terça-feira, 26 de junho de 2012

GESTÃO DE QUALIDADE


Conceito: Grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas (Norma NP EN ISO).

Os autores da qualidade deram suas definições quanto a qualidade e de acordo com essas abordagens David Garvin, um estudioso revendo a literatura, desenvolveu 8 dimensões da qualidade: 
1 - Atendimento - Refere-se a rapidez, cortesia, facilidade de reparo, substituição.Ex.: SAC - Serviço de atendimento ao consumidor que seja eficiente .
2 - Características - São as funções secundárias do produto que suplementam seu  funcionamento básico.Ex.: os acessórios do carro
3 - Confiabilidade - Um produto é considerado confiável quando a probabilidade de dar defeito durante o seu ciclo de vida é baixo.
4 - Conformidade - Refere-se ao grau em que o produto está de acordo com os padrões especificados. Ex.: quantidade, valor, dimensões
5 - Desempenho - Refere-se as características operacionais básicas do produto.Ex: eficiência do carro, funcionamento perfeito do equipamento.
6 - Durabilidade - Refere-se a vida útil de um produto, ou seja, o uso proporcionado por um produto até que ele possa ser substituído por outro, ou seja reparado.
7 - Estética - Refere-se ao julgamento pessoal e ao reflexo das preferências individuais.Ex.: sabor, cor, som, tato, cheiro, aparência, ou seja, atributos que satisfaçam o cliente
8 - Qualidade Percebida - Baseada na opinião do cliente Ex.: preferência por uma determinada marca.


CICLO PDCA PARA MELHORIA E MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS 



 


Detalhamento do Ciclo PDCA 

 

O Ciclo PDCA é dividido em quatro etapas, apresentados na tabela a seguir. A esta sequencia de etapas, chamamos de “Giro do PDCA”.



Qualquer atividade que se realize, deve passar pelas 4 (quatro) etapas, definidas no Ciclo PDCA, para que possa ser bem realizada e ser melhorada a cada vez que for executada.

Evolução da gestão de Qualidade


Ao longo da evolução da administração são dadas quatro ênfases. Foco no produto, foco no processo, foco no sistema e foco no negócio. Cada ênfase está associada a um nível de desconhecimento, ou seja, uma incerteza. Os estudiosos desenvolveram teorias, técnicas, modelos visando fornecer ferramentas para a gestão. 
Para cada uma das etapas da evolução observamos a ênfase para um determinado estilo de gestão.


Ferramentas do Controle da Qualidade

Estas ferramentas são técnicas simples que foram desenvolvidas durante anos para ajudar a reduzir a variação, fornecendo dados nos quais podem ser tiradas conclusões concretas. 

Estas ferramentas são: 
- Brainstorming; 
- Fluxograma; 
- Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe); 
- Folhas de Verificação; 
- Diagramas de Pareto; 
- Estratificação; 
- Histogramas; 
- Matriz de Priorização. 

Devidamente aplicadas, estas ferramentas podem levar a:
- Elevação dos níveis de qualidade; 
- Diminuição do custo, com produtos e processos mais uniformes; 
- Minimizar o prejuízo para a sociedade; 
- Projetos mais robustos; 
- Melhor cooperação em todos os níveis da organização e 
- Soluções planejadas em contraposição a soluções advindas de opiniões (achismo).

Embora a variação esteja sempre presente nós podemos e devemos encontrar meios de minimizá-la. Organizacionalmente, isto pode ser conseguido através de um processo de melhoria contínua aliado ao uso das Ferramenta Básicas dentro do contexto de um processo rigoroso de solução de problema. 


Brainstorming 
Finalidade: gerar idéias novas e úteis para melhoria de processos e/ou solução de problemas, gerar idéias sobre possíveis causas de problemas fazer um levantamento geral de problemas e oportunidades a serem trabalhadas

É uma técnica de estimulação da criatividade de uma equipe, para gerar e esclarecer uma série de idéias, problemas ou questões. Originalmente desenvolvida por Osborn em 1930.

Possui 2 princípios:
- Suspensão do julgamento: possibilita a geração de idéias sobrepujando o pensamento julgar e criticar;
- Quantidade origina qualidade: quanto maior o número de idéias geradoras, maior será a possibilidade de encontrar a solução do problema.

Possui 4 regras básicas:
- Eliminar qualquer crítica;
- Apresentar as idéias tal qual elas surgem;
- Quantidade é desejada;
- Procura-se combinação e aperfeiçoamento;

Fluxograma
Finalidade: identificar o caminho real e ideal para um produto ou serviço com o objetivo de identificar os desvios. 

O fluxograma é uma ilustração sequencial de todas as etapas de um processo, mostrando como cada etapa é relacionada. Ele utiliza símbolos facilmente reconhecidos para denotar os diferentes tipos de operações em um processo.


Para iniciar a preparação de um fluxograma de processo sempre é útil obter-se a rotina do processo. Você deve se familiarizar-se o máximo que puder com o processo e coletar informações do operador, supervisor, pessoal de compras, financeiro etc. Também será bom que a pessoa que tenha maior conhecimento do processo participe da elaboração do fluxograma. Descubra o que puder sobre as atividades. Trabalhe com fatos e dados não com opiniões. Organize as informações em um ou mais fluxogramas. 
Os fluxogramas também podem ser elaborados para qualquer seqüência de eventos de natureza administrativa, tais como: trajeto de uma fatura, fluxo de materiais, etapas em um processo de alteração técnica, liberação de cota, colocação de pessoal, venda ou assistência técnica de um produto.

Diagrama de causa e efeito/ Diagrama espinha de peixe/ Diagrama Ishikawa
Finalidade: explorar e indicar todas as causas possíveis de uma condição ou um problema específico. 

O primeiro diagrama de causa e efeito foi desenvolvido pelo Professor Kaoru Ishikawa na Universidade de Tóquio em 1953, enquanto explicava a alguns engenheiros a relação entre diversos fatores. Este diagrama passou a ser largamente utilizado entre as indústrias japonesas e rapidamente se espalhou pelos outros países. 
Em um diagrama de causa e efeito, a condição ou problema é colocado no lado direito do gráfico em um quadro com uma seta apontando em sua direção, da esquerda para a direita. 
Todas as causas são agrupadas por categorias principais nas linhas que derivam da seta principal ou ”tronco”. Um diagrama detalhado começa a tomar a forma de uma espinha de peixe, daí o nome alternativo de diagrama de peixe.

Diagrama escama de peixe

Folha de verificação 
Finalidade: Coletar dados baseados nas observações de amostra, com o intuito de detectar padrões. 

A folha de verificação é o ponto lógico para se iniciar a maioria dos processos de resolução de problemas. Elas são chamadas de folha de verificação porque usamos marcas de verificação para preenchê-las e iniciam o processo traduzindo a opinião em fatos. As folhas de verificação são formulários simples utilizados para responder as seguintes perguntas: 
1 – Que eventos estão ocorrendo? (Ex.: tipo de defeito); 
2 – Quando quantas vezes ocorrem os eventos? (Ex.: freqüência dos defeitos); 
3 – Onde estão ocorrendo os eventos? (Ex.: localização do defeito); 
4 – Os eventos em questão estão ocorrendo junto com outras mudanças ou eventos? (Ex: outros fatores de influência); 
5 – Esqueci de alguma coisa? 

Diagrama de pareto
Finalidade: Mostrar a importância de todas as condições, a fim de: 
1 – Escolher o ponto de partida para solução do problema; 
2 – Identificar a causa básica do problema e 
3 – Monitorar o sucesso. 

Nós usamos a análise de Pareto para dizer onde concentrar os nossos esforços visando uma maior melhoria. A análise de Pareto classifica os problemas em ordem de gravidade e pode ser visualmente demonstrada na forma de um gráfico de barras, que é denominado diagrama de Pareto ou gráfico de Pareto. Este gráfico de barras pode ser elaborado à partir dos resultados de uma folha de verificação e nos auxilia a voltar a nossa atenção e esforços aos problemas verdadeiramente importantes. Nós, de forma geral, ganharemos mais trabalhando antes na barra mais alta e depois na segunda barra mais alta, e assim por diante. Os diagramas são mais úteis na obtenção da cooperação dos outros por que qualquer um pode ver qual o principal problema à primeira visita – as barras maiores representam a maioria dos problemas.



Estratificação 
Finalidade: Possibilitar uma melhor avaliação de situação, permitindo na análise identificar um problema principal ou uma causa fundamental. 

Estratificar, significa desdobrar os dados em estratos mais específicos.


Histograma 
Finalidade: Mostrar a distribuição dos dados através de um gráfico de barras indicando o número de unidades em cada categoria.

Um histograma mostra a distribuição dos dados de medição: dimensões, temperatura, unidade de tempo, etc. Portanto, um histograma é um gráfico de representação de uma série de dados. Nós precisamos saber a distribuição uma vez que repetição dos eventos irá produzir resultados variados no decorrer do tempo. Por exemplo, o nosso percurso para o trabalho em um dia não leva o mesmo tempo de um outro, mesmo que façamos o mesmo percurso, com o mesmo veículo, saindo de casa precisamente no mesmo horário. Da mesma forma, quando olhamos para os dados de um processo podemos detectar uma certa dispersão. Para saber a qualidade de uma determinada quantidade de produto, precisamos usar a tendência central e a dispersão e um histograma é a ferramenta que irá revelar quanto de variação ou dispersão há em qualquer processo.


Matriz de priorização – Método GUT
Finalidade: Priorizar atividades com base na gravidade, urgência e tendência.





O AMBIENTE JUST IN TIME 

O sistema Just in Time, que também pode ser chamado de JIT, foi desenvolvido no início da década de 50 na Toyota Motors Company, no Japão, como um método para aumentar produtividade da empresa.

O quebra-cabeças da figura representa uma analogia do ambiente just in time. Ele é composto por nove itens que juntos formam o ambiente Just in time. Que também pode ser chamado de “sistema da qualidade total”. A Gestão de qualidade total concentra-se em projetar sistemas operacionais que previnem erros. Enquanto a Gestão de qualidade concentra-se em apenas descobrir erros.




Troca rápida de ferramentas:
É um sistema necessário para que a troca ou ajuste de ferramentas ou moldes sejam realizados no menor tempo possível.

Layout:
O Layout nada mais é do que a organização do estoque, que leva a uma substancial redução nos espaços necessários.

Qualidade assegurada:
Qualidade Assegurada é um sistema que foi projetado para expor os erros de produção e não os encobrir com grandes volumes de estoque.
Nela, também entra a ISO 900, que é uma Organização que designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão. Ela confere maior organização, produtividade e credibilidade para a organização.

Compras em aberto:
Nas Compras e Aberto, a forma de conferência e pagamento ao fornecedor é feita da forma mais prática possível. Este processo elimina o desperdício que a necessidade de conferência e emissão de pedidos demanda.

Sistema 5 S’s: 
O 5S é uma metodologia de trabalho que usa uma lista de cinco palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke. Que significam Classificação, Ordem, Limpeza, Normatização e Manutenção.
Classificação: Separar os desnecessários
Ordem: Situar os necessários
Limpeza: Suprimir os supérfluos
Normatização: Sinalizar anomalias
Manutenção: Seguir melhorando

Manutenção Produtiva Total - MPT:
 A necessidade de manutenções corretivas constantes faz com que seja necessário um estoque de segurança maior para se evitar a falta de material às linhas de produção durante estas paradas para manutenção.

Células de produção:
Esse sistema consiste em reagrupar as máquinas ou postos de trabalho de forma que cada grupo (célula) fabrique os produtos totalmente (do início até o fim).

Multifunção:
Um sistema de Multifunção permite que o funcionário possa trabalhar em diversas áreas e atividades na empresa, proporcionando que a empresa não tenha prejuízos com a falta de algum funcionário específico 

Kanban:
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”.
É um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-it e outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.
A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série. 

Como o Kanban pode ajudar sua empresa a reduzir custos

A técnica Kanban tem como premissa básica o conceito Just in time, que, resumidamente, corresponde ao conceito de eliminação de estoques através da requisição de quantidades exatas de materiais no momento exato de sua produção ou execução, conhecida como produção “puxada”. Ou seja, ter somente a quantidade de material necessária para a fabricação do que o cliente necessita.

Mas como funcionam estes cartões coloridos?



 Geralmente o método Kanban é utilizado nas empresas através de um esquema composto por retângulos de papel colorido colocados em envelopes de vinil, sempre em um local visível a todos os envolvidos. Usualmente existem 2 diferentes tipos de cartões: 

* Kan Ban de requisição;
* Kan Ban de ordem de produção.

O Kan Ban de requisição detalha a quantidade que o processo subseqüente deve retirar nos setores de abastecimento, enquanto o Kan Ban de ordem de produção determina a quantidade que o processo precedente deve produzir. É um sinal que autoriza a produção da quantidade de um item. 
Então, estes cartões irão circular entre os setores de produção e abastecimento da empresa, fornecendo informações de retirada de peças e produção, gerando assim uma interação entre as operações produtivas, bem como um equilíbrio geral que favorece a utilização do método de produção Just in time.
O Kanban eletrônico (e-Kanban) é utilizado em substituição ao método físico evitando alguns problemas como a perda de cartões e proporcionando mais rapidez na atualização do quadro de tarefas. 

Vantagens da utilização do Kanban

A grande vantagem da utilização do sistema Kanban para as empresas, claro, é a redução de custos.  

Fontes:

Abordagem do trabalho feita por cada componente do grupo:


Natália Soares:

O Just in time é um princípio de gestão de estoques, e significa “no momento certo”. É um modelo que procura eliminar estoques e agilizar a produção, de modo que não haja desperdício de matéria-prima e de tempo, faz com que se utilize apenas do que for necessário à produção na quantidade e momento exato.
Aplicado à produção, o Just in time assenta geralmente num sistema de informações conhecido por kanban. O kanban é um sistema que se utiliza de cartões, nestes são colocadas indicações sobre determinada tarefa, para indicar a situação que se encontra o produto durante seu processo de produção, como por exemplo: “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.
Esses cartões circulam pelos setores de produção e abastecimento da empresa, fornecendo as informações específicas quanto a retirada de peças e da produção, favorecendo a utilização do método Just in time.
A gestão de qualidade é o grau de satisfação de requisitos, obtido por um conjunto de características intrínsecas, ou seja, que pode ser observado. David Garvin definiu oito dimensões da qualidade que são: atendimento, características, confiabilidade, conformidade, desempenho, durabilidade, estética e qualidade percebida.
Para que se possa obter qualidade, existem as ferramentas da qualidade, estas garantem uma boa gestão, de modo que esta seja eficaz, auxiliando a empresa a detectar os problemas e eliminá-los. As ferramentas da qualidade são: brainstorming, fluxograma, diagrama espinha de peixe, folha de verificação, diagrama de pareto, estratificação, histograma e matriz de priorização.
A gestão de qualidade total, no entanto garante maiores benefícios às empresas, pois esta, ao invés de apenas encontrar os erros, procura preveni-los evitando  problemas futuros.
Um método que possibilita o aperfeiçoamento contínuo dos processos e a solução de problemas é o PDCA, composto por quatro etapas: planejar, fazer, checar e agir.
Neste método, primeiramente são traçadas as metas e os métodos, ou seja, é feito um planejamento do que deve ser realizado. Na segunda etapa, faz-se conforme o que foi proposto, treinando e educando os trabalhadores antes da concretização das ideias. Na terceira, há uma comparação dos resultados obtidos com o que se esperava conforme o planejado. E por último, corrige-se o que não deu certo, procurando melhorar também aquilo que já foi feito. Desta forma há um melhoramento contínuo dos processos.
Ao longo da evolução da administração, foram desenvolvidas teorias e  técnicas visando fornecer ferramentas para a gestão, deste modo a cada etapa dessa evolução pode-se observar a ênfase para um determinado estilo de gestão. São quatro estilos: reativo, corretivo, preventivo e preditivo.
A primeira fase atua nas não conformidades dos produtos, procurando eliminar estas; a segunda atua na causa destas não conformidades, para evitar que ocorram novamente; a terceira atua nas causas em função dos riscos envolvidos, utilizando-se de ações de controle e de melhoria dos processos e produtos, e a quarta fase atua nas tendências do mercado, incluindo os clientes, demanda e inovações, buscando assegurar sua perpetuação e precisando de um sistema de gestão que dê suporte nas contingências das mudanças.
Assim pode-se concluir que com o kanban e o Just in Time é possível garantir menor custo à empresa, pois haverá um controle exato da produção, e esta será feita no momento certo, obtendo uma maior produtividade e garantindo uma melhor organização dos processos.
E com a gestão de qualidade garantimos a satisfação dos clientes, suprindo suas necessidades. Desta forma, o grau de qualidade em que a empresa se encontra determinará o seu número de clientes, quanto melhor a qualidade oferecida, maior será esse número. Assim, a qualidade se torna a questão competitiva de hoje em dia e serve como um dos melhores meios de acrescentar valor ao produto.
Com a gestão de qualidade, o kanban e o Just in Time os lucros serão maiores, e levará melhoras tanto para a organização quanto para o cliente, ou seja, ambos serão beneficiados. Se um dia os administradores pensavam que não era possível obter qualidade e produtividade, hoje já se pensa o contrário, sendo possível considerá-los os dois lados da mesma moeda.


   Dalmo Garcia

A Gestão de Qualidade nada mais é que um sistema que mede o Grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas. Sendo elas, baseadas em oito requisitos da qualidade, que são: Atendimento, Características, Confiabilidade, Conformidade, Desempenho, Durabilidade, Estética e Qualidade Percebida.
Ao longo do tempo a Gestão da Qualidade deu ênfase em quatro itens: no produto, no processo, no sistema e no negócio.
O Ciclo PDCA é um método da gestão da qualidade que visa a melhoria e manutenção dos processos, ele baseado no princípio de que é necessário compreender um problema ou um processo, antes que se possa aperfeiçoá-lo ou resolvê-lo. 
Ele é dividido em quatro etapas a serem seguidas para realizar alguma atividade.
* P – Planejar (plan);
* D – Desenvolver (do);
* C – Conferir (check);
* A – Agir (act).
As Ferramentas do Controle da Qualidade são técnicas desenvolvidas para ajudar a reduzir a variação da qualidade. Sendo elas: Brainstorming, Fluxograma, Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe), Folhas de Verificação, Diagramas de Pareto,Estratificação, Histogramas e Matriz de Priorização. 
Just in Time é um sistema que permite à organização evitar desperdício e o aumento da produtividade. Ele é formado por nove itens que também podem ser chamados de Gestão da Qualidade Total. Estes itens são: Troca rápida de ferramentas, Layout, Qualidade assegurada, Compras em aberto, Kanban, 5S, Manutenção produtiva total, Células de produção e Multifunção.
O Kanban é um sistema japonês criado para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Esse sistema consiste em cartões onde são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”. Com esse sistema pode-se reduzir custos, pelas observações nos cartões podemos saber a quantidade de material necessária para a fabricação do que o cliente necessita.


          Débora Machado

          
            Quando falamos em melhoria, esta deve ser contínua, sendo que é uma parte essencial da Gestão da Qualidade. Refere-se à forma como as organizações podem melhorar o seu desempenho e o necessário esforço para que sejam prestados serviços tendo em vista a excelência. Resumindo, pode-se dizer que tendo em vista a excelência, podemos ter as seguintes amostras: 
- Os clientes são o centro do negócio;
- Direção clara e postura responsável;
- Aprendizagem contínua e inovação;
- Valorizar as pessoas;
- Diversidade;
- Participar em práticas de trabalho colaborativo;
- Tomada de decisões assente em evidências.
            Kanban é um conceito relacionado com a utilização de cartões para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”. A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir, e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. 
            Just in time (JIT) significa “no momento certo”. É um modelo japonês que procura eliminar estoques e agilizar a produção. Armazena-se o mínimo de matéria prima em estoque, apenas em quantidade que permita manter o processo produtivo no momento. O número de fornecedores também é reduzido para o modelo funcionar de forma eficiente.
            Portanto, com a Gestão de Qualidade, o Kanban e o Just in time atuando em uma empresa, pode-se dizer que juntas, essas ferramentas servirão para a redução e eliminação de desperdícios que contribui para que o processo atinja nível mais elevado de competitividade seguindo o conceito de produção e entrega na exata medida das necessidades do cliente, sempre visando a qualidade dos produtos , a satisfação dos clientes, suprindo suas necessidades.